Seleção, o que é melhor? Candidato desempregado ou trabalhando?

O mercado de trabalho, na atualidade, tem apresentado uma situação de demanda de profissionais maior que a oferta. Jornais, sites, agências de emprego, etc, diariamente divulgam inúmeras vagas. Diante de muitas oportunidades, é natural que as pessoas estejam permanentemente "disponíveis" para o mercado, buscando sempre outras oportunidades, seja pelos novos desafios, seja pelo aumento salarial.

Ao iniciar o processo de recrutamento, surge um impasse: recrutar candidatos desempregados ou candidatos que estão trabalhando? É possível apresentar inúmeras questões sobre este questionamento:

DESEMPREGADO

• Prós:

1. Possue disponbilidade de participar das etapas do processo seletivo.
2. Tem disponibilidade de iniciar o trabalho imediatamente.
3. Tende a apresentar maior flexibilidade na negociação salarial.

• Contra:

1. Desatualização com as novidades do mercado.
2. O candidato, às vezes, não passa segurança de que a vaga é realmente interessante para ele ou se apenas candidatou-se por estar desempregado.
3. Após a admissão, a empresa ainda tem o risco de o novo funcionário ser convocado por uma empresa na qual ele havia participado do processo seletivo no mesmo período em que participou na sua empresa.

TRABALHANDO

• Prós:

1. Tende a apresentar os requisitivos e habilidades necessárias para a vaga.
2. Traz conceitos e processos atuais para a empresa.
3. Apresenta-se atualizado com a sua rede de network o que pode oferecer bons retornos para a empresa contratante.

• Contra:

1. Apresenta dificuldade de contato telefônico no horário comercial.
2. Tem-se a possibilidade de receber uma contra proposta, sendo necessário o cuidado para que a contratação do profissional não se torne um leilão, uma compra de passe.
3. O custo/benefício do profissional pode ser inviável. Pela experiência o profissional tende a pleitear uma condição mais "favorável" salarialmente, e a empresa contratante não possui subsídios suficientes para avaliar a eficiência deste profissional.

Diante destas reflexões, penso que o importante é considerarmos que em um processo de busca de trabalho x busca de trabalhador, existe a influência de um número muito grande de variáveis. A empresa e a vaga precisam ser atraentes, enquanto o profissional precisa ser surpreendente. Mas é necessário que o profissional de RH tenha o equilibrio para entender que vão existir a dificuldade de encontrar: candidatos interessados em participar do processo seletivo, candidatos com os requisitos da vaga, candidatos que atendam as expectativas da empresa, candidatos que considerem a vaga uma oportunidade profissional relevante, candidatos selecionados que estejam certos da decisão em trabalhar na sua empresa a ponto de recusar qualquer nova vaga que apareça no futuro próximo.

Com base na minha experiência, tenho percebido que o candidato que está trabalhando se torna mais interessante, ao pensarmos que este profissional só irá trocar de trabalho se a proposta realmente for interessante. Desta maneira, acredito que quando o candidato escolhe a vaga e não o inverso, a chance de acerto será maior.

E você, o que acha? Deixe seus comentários.

O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA

No setor de Recursos Humanos pode-se atuar profissionais de diversas formações: psicólogos, administradores, pedagogos, engenheiros e "n" áreas afins.
Como psicóloga, deveria dizer que o profissional mais adequado para atuar no RH, seria o psicólogo. Mas devo dizer, que antes da formação acadêmica, existe a formação pessoal, e por isso, digo que o profisional para atuar no RH deve ser uma pessoa que preocupe com o lado humano da empresa, fazendo a interface entre o capital humano e os representantes .
Mas é claro, não podemos esquecer do lado estratégico do RH, e é disso que quero falar neste artigo. No dia-a-dia, inúmeros problemas recaem sobre o RH, porque sempre existe a parte humana envolvida na situação. Acredito e defendo que o RH tem muito a contribuir para a resolução de conflitos. E mais do que isto, o RH possui ferramentas capazes de evitar muitos problemas.
Exemplificando, podemos citar a situação de uma empresa que está em processo de expansão e necessita implantar um novo turno de trabalho. É esperado que o RH seja convidao a participar deste projeto de expansão, afim de propor ações que viabilizem a realzação dos objetivos da empresa. As ações estratégicas do RH envolvem por exemplo:
1 - A contratação de pessoal de pessoal em tempo hábil.
2 - Planejamento do aumento da quantidade de refeição servida e consequentemente a avaliação da possível necessidade de aumentar o espaço físico do refeitório.
3 - Providenciar a compra de mais armários para os novos funcionários.
4 - Providenciar EPIs, Uniformes.
E inúmeras outras providências relacionadas a gestão de pessoas.
Por fim, pontuo que o papel do RH é estar próximo, presente e atuante junto aos processos decisórios da empresa. É contribuir com ações para que o crescimento e o atingimento das metas da empresa não seja afetado por erros na gestão de pessoas.

Bem vindos ao RH em Foco

Ola! Meu nome é Cintia da Silva Marcelino Nunes, sou Psicóloga e atuo na área de Recursos Humanos há aproximadamente três anos.
Me identifico muito com o Recursos Humanos e penso que a Psicologia tem muito a contribuir com as empresas seja com contratações acertivas ou seja promovendo uma melhor qualidade de vida aos funcionários.
Este Blog, RH em Foco tem o objetivo de propor discussões à cerca de situações que acontecem no dia a dia de um departamento de Recursos Humanos.
Vamos juntos?

Cintia